Raça Jersey

A vaca de raça Jersey é uma raça de gado bovino criada originalmente na ilha de Jersey, no Reino Unido. Essas vacas são conhecidas por sua cor castanha clara a castanha escura, com pelos curtos e um corpo compacto.

Uma das características mais distintivas das vacas Jersey é a alta qualidade do leite que produzem. O leite Jersey é considerado um dos melhores do mundo, com alto teor de gordura e proteína. Além disso, essas vacas têm um temperamento dócil e são facilmente manejáveis.

Outra característica única das vacas Jersey é seu porte médio, sendo menores em comparação a outras raças de gado leiteiro. Isso faz com que sejam animais mais adaptados a pastagens e sistemas de manejo mais extensivos.

As vacas Jersey também são utilizadas para a produção de carne, embora seu principal uso seja para a produção de leite. Devido à sua alta eficiência de conversão de alimentos em leite, elas são populares em pequenas propriedades rurais e fazendas leiteiras.

No Brasil, a raça Jersey também é criada e apreciada pelos produtores de leite que buscam qualidade e sabor diferenciados em seus produtos lácteos.

Etapas da produção dos queijos artesanais.

A produção artesanal de queijo é um processo que envolve a fabricação de queijo de forma tradicional, sem a utilização de máquinas industriais.

O primeiro passo na produção artesanal de queijo é a seleção do leite. Geralmente, o leite utilizado na produção artesanal de queijo é de fazendas locais, onde as vacas são alimentadas de forma natural e saudável.

Após a seleção do leite, ele é aquecido e adicionado de cultura (fermento lácteo) para iniciar o processo de fermentação. A cultura é responsável por acidificar o leite, o que é uma etapa fundamental para a produção do queijo.

Em seguida, é adicionado o coalho, uma enzima que irá coagular o leite. Com isso, o leite se transforma em uma mistura de coalhada e soro.

A partir desse momento, ocorre a retirada do soro através do corte e mistura da coalhada. Esse processo é feito manualmente, com o uso de instrumentos como facas e colheres.

Depois de retirar o soro, a coalhada é prensada em fôrmas, onde irá adquirir a forma e consistência característica do queijo. O tempo de prensagem varia de acordo com o tipo de queijo desejado.

Após a prensagem, o queijo é salgado, geralmente mergulhando-o em salmoura por um determinado período de tempo.

Após essa etapa, o queijo é levado para a maturação. Nesse processo, o queijo é armazenado em ambiente com temperatura e umidade controladas, onde ocorre o desenvolvimento de características de sabor, aroma e textura.

Após o período de maturação, o queijo está pronto para consumo.

A produção artesanal de queijo exige conhecimento técnico e habilidades específicas, além de obedecer a normas de higiene e segurança alimentar. É uma atividade que valoriza a tradição e a qualidade do produto final.

O incrível mundo dos Búfalos

Os búfalos são animais domésticos utilizados para a produção de carne e leite destinados ao consumo humano, além de serem algumas vezes utilizados como força de trabalho no campo.

Possuem temperamento bastante dócil, o que facilita sua criação e manejo, e são muito rústicos, adaptando-se bem às mais variadas condições ambientais.

O búfalo foi introduzido no Brasil no final do século XIX, na ilha de Marajó, no Pará, dando início à formação do rebanho brasileiro.

São reconhecidas 182 raças de búfalos no mundo, no Brasil apenas 4 raças. A espécie bubalus bubalis subdivide-se em três variedades: fulvus, bubalis, kerebau.

Os bubalinos podem ser criados nas mais diversas condições climáticas. A preferência por regiões alagadas ou áreas pantanosas é bastante peculiar para a espécie. São pouco seletivos quanto à ingestão de vegetais, transformam volumoso de baixo teor nutritivo em componentes necessários para o seu metabolismo energético, transformando-os em carne, leite e trabalho.

Búfalos para o leite

O leite de búfalas possui mais proteínas e ácido linoleico também conhecido como Ômega 3, conjugado (CLA) comparado ao leite bovino. Também, possui beta (β) caseína A2 ao invés de β-caseína A1. O CLA é um ácido graxo, que possui ação anticancerígena, e atua nos efeitos secundários da obesidade, da arteriosclerose e do diabetes. Ao invés de caroteno, que se transforma em vitamina A no corpo humano, o leite de búfala possui a própria vitamina A, daí os derivados de leite de búfala serem brancos, de acordo com a sociedade americana de medicina.

 Portanto, o leite de búfala e os seus derivados têm excelente digestibilidade. Os derivados, são produtos vantajoso em diversos aspectos. Parte desse sucesso acontece pelas características do leite de búfala, que contém menor teor de colesterol, elevado teor proteico e, além disso, é altamente rico em cálcio e fósforo.

Benefícios do Queijo de Búfala Para o Sistema Imunológico: A vitamina A e vitamina C são encontradas em quantidades significativas no leite de búfala. Estas duas vitaminas são essenciais para o funcionamento do nosso sistema imunológico e a proteção global do corpo. Ambas as vitaminas atuam como antioxidantes, limpeza de radicais livres perigosos e toxinas do corpo que podem causar a doença crônica.

Queijo de Búfala Aumenta a Força Óssea: Rico em cálcio, previne osteoporose. Além de tantos outros minerais essenciais, isto inclui o cobre, manganês, fósforo e zinco.

Benefícios do Queijo de búfala Para a Pressão Arterial: Por ser rico em potássio que agem como um vasodilatador, o queijo de búfala pode ajudar a baixar a pressão arterial. Ao reduzir a pressão sobre os vasos sanguíneos e artérias, o queijo de búfala pode prevenir o desenvolvimento de aterosclerose e outras complicações coronárias.

Benefícios do Queijo de búfala Para o Crescimento:  contém um alto teor de proteína. Esta é uma boa notícia para o crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, bem como adultos, considerando que a proteína é necessária para quase todos os processos corporais.

Benefícios do Queijo de búfala Para a Circulação: Anemia é o termo formal para deficiência de ferro. Uma grande cura para esta condição é alimentos ricos em ferro, pois o ferro é um componente importantes das células vermelhas do sangue.

Hoje é dia de Queijo Emental,

Emental – emmental  – emmentaler qual é palavra certa? Todas estão certas depende de onde você está comendo aquele queijo cheios de olhaduras. Um queijo de origem suíça recebe o nome de Emmental por  ser produzido na região de Berna onde um rio de nome Emme percorre todo o vale.

 É produzido desde o século XIII a parte da sua receita original ainda é mantida até hoje. Feito de leite de vacas preferencialmente alimentada a pasto ou com feno, a receita deve ser seguida à risca, é proibida a adição de qualquer outra substância adicional ou ingrediente geneticamente modificado.

Este queijo é produzido de três formas: primeira ´´Classic´´ que passa por um período de maturação de 4 meses. Dando a o queijo um sabor suave e aroma de nozes. Segundo ´´Réserve´´, maturado pelo menos por 8 meses. E terceiro ´´Amadurecido em cave´´ que tem maturação por no mínimo 12 meses e deixa o queijo com sabores e aromas mais intensos.

Possui massa de consistência média e característico buracos internos, seu sabor e suave e adocicado pode até ser levemente picante, cor amarelada. Agrada o paladar tanto de crianças como adultos. Derrete muito bem, por isso vai bem em sanduíches de queijo. Combina muito bem com presunto Ele pode ser consumido também com frutas, aperitivos, gratinados e outras receitas além dos clássicos  vinhos tintos ou brancos.

Parmesão – “nosso” queijo do dia dia!

Parmesão -um queijo Italiano com denominação de origem protegida. Devido a sua popularidade na culinária, este tipo de queijo foi copiado e é produzido em regiões com presença de colônias italianas como por exemplo, no Brasil.  “Nasceu” como   Parmigiano-Reggiano o queijo mais conhecido no mundo e, provavelmente, um dos mais antigos da Itália. Fala-se que já era conhecido pelos etruscos e bastante apreciado na época romana.

 Hoje é produzido em grandes quantidades em uma área relativamente pequena na região de Emilia Romagna, no centro da qual estão as cidades de Parma e Reggio Emilia, a partir do qual leva o seu nome (as províncias de Parma, Reggio Emilia, Modena, Mantua à direita do rio Pó, e Bologna à esquerda do rio Reno).

É classificado como semigorduroso, de massa dura e cozida, de cura lenta e natural, com coloração palha claro,  finamente granulado, e com cavidades muito  finas. É consumido em lascas graúdas (pequenos blocos) e, muitas vezes, de forma ralada.

Apresenta um sabor perfumado e delicado, mas não picante. O Parmigiano-Reggiano é uma importante fonte de energia,de assimilação rápida e imediata; contém pouca gordura, é rico em proteínas (329g por kg) e vitaminas e minerais, incluindo o cálcio e o fósforo, de rápida assimilação. Todas estas características fazem dele um alimento completo de fácil digestão, perfeito para atletas e crianças.

Grana Padano X Parmigiano-Reggiano?

O Parmigiano-Reggiano e o Grana Padano são, muitas vezes, considerados como dois queijos de características muito semelhantes e, por isso, totalmente permutáveis em muitas receitas. No entanto, isto não é completamente verdadeiro.

Originalmente, os dois queijos foram produzidos da mesma forma e na mesma região, a planície do Pó, uma vasta área abrangendo diversas regiões do Norte da Itália (Emilia Romagna, Veneto, Lombardia, Piemonte, Trentino).

   Mas em algum ponto da história, o povo de Emilia-Romagna começou a produzir seu próprio queijo e o chamou de Parmigiano-Reggiano. Embora os dois queijos sejam duros e tenham a mesma estrutura, o mesmo granulado branco ligeiramente amarelo, há algumas diferenças importantes que distinguem o Grana Padano do Parmigiano-Reggiano.

No Brasil o queijo PARMESÃO  é feito com leite de vaca cru, para atender a legislação precisa maturar no mínimo por 6 meses, com o ideal de 12 meses, sendo que alguns especiais chegam ao tempo de 2 anos de maturação.

O PARMESÃO vai bem com vinhos encorpados, ou cerveja gelada. Muitíssimo usado na culinária em sua forma ralado para gratinar massas de um modo geral, indispensável na composição da táboa de queijos.

Fonte – I Formaggi Ita l i a n i

Queijo Asiago? Quem conhece geralmente gosta muito, e você?

Originado na cidade de Asiago, província de Vicenza, Itália. Tradicionalmente, era feito de leite de ovelha, hoje, por lá ele também é produzido com leite cru de vaca, pode ser no formato cilíndrico ou quadrado em formas de até 20 kg. Quando fresco possui casca lisa e amarelada durante o processo de maturação a casaca vai escurecendo até chegar o amarelo escuro.

 Asiago: um queijo, dois sabores distintos, duas versões 1 – Asiago pressato d’Allevo 2 – Asiago d’Allevo.

1 – Asiago pressato d’Allevo feito com leite integral e maturação em torno de 25 dias, é um queijo de textura elástica e sabor mais adocicado.

2 – Asiago d’Allevo, fabricado com leite desnatado e com longo período de maturação, que pode chegar a 01 ano, o que o torna um queijo de textura mais granulosa, sabor frutado e levemente picante.

Com base no nível de maturação, o queijo Asiago pode ser usado para ralar, derreter, cortar em diversos tipos de saladas, sanduíches, sopas, massas e molhos.

Como o nome Asiago tem denominação de origem protegido o único Asiago “autêntico” é produzido em torno da área  alpina do Planalto Asiago nas regiões de Veneto e Trentino-Alto Adige.

 O queijo Asiago, que é produzido e maturado em laticínios localizados a mais de 600 m (2.000 pés) acima do nível do mar, usando leite de fazendas também a mais de 600 m (2.000 pés) acima do nível do mar, tem direito ao rótulo adicional “Produto das montanhas “.

O Asiago fresco é rico em fermentos lácteos vivos, enquanto que o curado é mais rico em proteínas, minerais e NaCl. Excelente queijo de mesa, é usado em muitos pratos regionais e pode até ser utilizado ralado, nas versões curadas.

No Brasil encontramos o queijo TIPO asiago, produzido com leite pasteurizado.

Os vinhos que combinam com o Asiago de Allievo, devido ao seu gosto marcante, são os tintos: um Merlot, para quem quiser ficar na região geográfica, ou um Piave Cabernet. Já para o Asiago Pressato são melhores os brancos ou rosés, como o Biferno Rosato.

Em breve, na CASA LÁCTEOS!