A conservação do leite e a produção de laticínios, ou seja, a sua transformação, seguiram a pouca distância o uso alimentar do leite, talvez tenha precedido com “os leites azedos” . Além da odisséia homérica, a Bíblia fala do leite em diversos trechos. A Terra prometida ao Hebreus “corria Leite e Mel”.
Entre os egípcios, os gregos e os xiitas o leite tinha um elevado significado religioso e terapêutico, além de alimentar. Nos túmulos egípcios foram encontradas estatuetas da deusa Thuerism algumas das quais são conservadas até hoje no Louvre em Paris, a deusa era representada como uma fêmea de hipopótamo, com o mamilo direito furado, assim, a estatueta podia ser usada como “mamadeira” .
No antigo Egito o leite, humano e animal, tinha várias indicações terapêuticas ou era veículo de remédios.
Heródoto nos conta que, por volta de 500 a.C os povos do Líbano e os Tártaros usavam grandes quantidades de leite de égua e que outros povos o saboreavam junto com gafanhotos secos e moídos.
Hipócrates, célebre médico grego do IV século a.C., foi um dos pioneiros a prescrever dietas lácteas para algumas doenças. Esta dieta durava dez dias e constituía-se exclusivamente, de três litros e meio de Leite, equivale a uma dieta de 2300 quilocalorias, é portando uma dieta apropriada para uma pessoa adulta com vida sedentária.